Fisioterapia Pélvica Vs. Absorventes: Qual a Melhor Solução?

Fisioterapia Pélvica Vs. Absorventes: Qual a Melhor Solução?

A incontinência urinária afeta até 35% das mulheres brasileiras, segundo dados recentes das sociedades médicas. Apesar de ser comum, ainda é um tema envolto em tabus e receios. O constrangimento de buscar ajuda faz com que muitas mulheres recorram, por anos, apenas ao uso de absorventes diários: um gerenciamento silencioso dos sintomas, sem olhar para a raiz do problema.

Mas será que essa é a melhor saída? Ou será que a fisioterapia pélvica, um tratamento que vai direto à causa, pode transformar de verdade a relação da mulher com seu corpo, sua rotina e sua autoestima?

É possível se libertar das amarras do medo e encontrar uma solução, não só um alívio.

Por que o uso de absorventes virou "solução padrão"?

O caminho dos absorventes é o mais rápido e, aparentemente, o mais simples. Eles funcionam como uma barreira física: absorvem a urina que escapa, disfarçam o odor e evitam marcas nas roupas.

Talvez você já esteja habituada a ter sempre um pacote na bolsa e repetir o pensamento: "É só um desconforto pequeno". Só que, com o passar do tempo, esse pequeno desconforto pesa.

  • Sentir-se sempre "prevenida", mas nunca totalmente segura
  • O medo de que o absorvente não dê conta daquele dia mais puxado
  • O desejo de voltar a usar roupas claras sem preocupação

Esse tipo de hábito mascara a questão central da incontinência. Os absorventes são aliados para situações pontuais, mas não tratam o motivo da perda urinária. E isso significa abrir mão, dia após dia, de uma liberdade maior – e, muitas vezes, da autoestima também.

Mulher com absorvente e expressão preocupada Fisioterapia pélvica: atuando na raiz

A fisioterapia pélvica vai muito além de "exercícios para o assoalho pélvico". Ela reúne técnicas, tecnologia e cuidado especializado capaz de restaurar as funções do corpo que controlam a bexiga. Estudos, como o publicado na Fisioterapia Brasil por Patrícia Zaidan de Barros e Elirez Bezzera da Silva, mostram que há uma diminuição significativa da frequência e da quantidade de urina perdida, e também uma queda no uso de protetores diários depois do tratamento fisioterápico.

Funciona, simplificadamente, assim:

  1. Avaliação minuciosa por profissional especializado
  2. Técnicas como cinesioterapia (exercícios específicos), eletroterapia, cones vaginais e orientações posturais
  3. Plano individualizado, de acordo com fase da vida (gestação, pós-parto, menopausa, etc.)
  4. Supervisão e apoio contínuos
A fisioterapia pélvica não cobre o sintoma. Ela busca eliminá-lo.

Projetos como o trabalho da Dra. Andressa Soares mostram o impacto dessa abordagem humanizada no cotidiano feminino. Mulheres que achavam que a insegurança fazia parte da rotina descobrem que é possível resgatar a liberdade de se movimentar, rir, trabalhar e até brincar com os filhos, sem o peso constante do "e se vazar?".

Resultados: o antes e o depois

Quando analisamos os resultados, surgem diferenças marcantes:

  • Curtíssimo prazo: o absorvente encaixa-se na rotina em segundos. A fisioterapia pede um primeiro passo de coragem, mas o alívio verdadeiro, esse sim, vem com o tempo e a dedicação.
  • Médio e longo prazo: estudos demonstram reduções de até 60% na frequência de incontinência em mulheres que fazem fisio com acompanhamento profissional como indica pesquisa da Revista Portuguesa de Saúde Pública.
  • Em idosas, estudos com cinesioterapia do assoalho pélvico mostram melhora significativa na qualidade de vida e menos episódios de perda de urina.

No final, o absorvente não oferece saída: ele adia a solução. Já a fisioterapia entrega autonomia, conforto e autoestima no dia a dia.

Custos e limitações: o que ninguém te conta

O impacto financeiro existe – nos dois casos. O custo dos absorventes parece pequeno, mas vai se somando semana a semana, mês a mês. E, para algumas, a soma ao longo dos anos é bem considerável. Além dos custos diretos, há custos indiretos: roupas manchadas, consultas dermatológicas (por assaduras ou alergias), insegurança social.

Já a fisioterapia pélvica pode parecer um investimento inicial mais alto, mas costuma ser por tempo limitado, com retorno significativo: em poucos meses, os sintomas diminuem ou desaparecem completamente. Esta escolha é muito mais racional quando se compara o resultado real.

  • Absorventes:
  • Compra recorrente e cumulativa
  • Sem ganhos funcionais
  • Pode causar assaduras, irritações e alergias
  • Rotina adaptada ao medo do vazamento
  • Fisioterapia pélvica:
  • Investimento direcionado para solução
  • Resultados comprovados por estudos científicos como o publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia
  • Ganhos que ultrapassam o controle urinário (sexualidade, autoestima, liberdade)
  • Necessita de comprometimento e acompanhamento especializado

Fisioterapeuta orientando exercícios pélvicos Situações em que cada alternativa pode ser mais indicada

Há momentos em que o uso dos absorventes faz sentido: viagens longas, eventos importantes, logo após cirurgias ou partos, durante o início do tratamento fisioterápico. Nesses casos, eles servem como suporte temporário, nunca como solução definitiva.

Por outro lado, a fisioterapia pélvica se encaixa em situações diversas:

Inclusive, trabalhos com cones vaginais, eletroestimulação e planos individualizados mostram alta eficácia (como nesta pesquisa publicada na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia).

Qualidade de vida e autoestima: onde tudo muda

Pode parecer simples, mas trocar o medo pelo controle faz toda diferença no humor, nas escolhas, até nas relações íntimas. A mulher volta a confiar no próprio corpo, se sente menos limitada para buscar novas atividades, para trabalhar, socializar ou simplesmente sair de casa sem mapear banheiros.

No projeto comandado pela Dra. Andressa Soares, essas transições acontecem em ambiente acolhedor, onde nenhum sintoma é invisibilizado. Mulheres de todas as idades, inclusive adolescentes, gestantes e idosas, encontram segurança para abordar temas delicados, com clareza, acolhimento e propósito.

Buscar tratamento não significa fraqueza — pelo contrário, é sinal de coragem para se priorizar. E não é um caminho solitário. O acompanhamento certo faz toda diferença.

Mais do que controlar, é sobre resgatar a liberdade de ser você.

Conclusão: qual a melhor solução?

A resposta, em grande parte, depende do seu objetivo: continuar adaptando o dia a dia ao sintoma, ou buscar a libertação real da incontinência urinária. Enquanto o uso de absorventes pode ser um socorro imediato, ele representa apenas um paliativo. A fisioterapia pélvica, embasada em evidências científicas e fornecida por especialistas como a Dra. Andressa Soares, propicia redução dos sintomas, melhora funcionais e impacto positivo na autoestima — um resultado que só cresce ao longo do tempo.

Se você está pronta para um novo capítulo, não sofra em silêncio. Conheça de perto a fisioterapia pélvica, marque uma avaliação e resgate o controle e o bem-estar que merecem estar presentes em sua vida. O projeto desenvolvido pela Dra. Andressa Soares pode ser o seu próximo passo para uma vida com mais liberdade, confiança e alegria. Dê o primeiro passo hoje.

Perguntas frequentes

O que é fisioterapia pélvica?

A fisioterapia pélvica é uma área especializada que atua na prevenção e tratamento de disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, dor pélvica, disfunções sexuais, entre outras. Ela envolve avaliações individualizadas, exercícios e técnicas manuais ou com equipamentos para restaurar a função e a qualidade de vida.

Como funciona a fisioterapia pélvica?

O tratamento começa com uma avaliação detalhada para identificar as causas da disfunção. Depois, são aplicadas técnicas como exercícios de fortalecimento, eletroestimulação, cones vaginais e orientações posturais e comportamentais. O acompanhamento profissional garante ajustes conforme a evolução e segurança da paciente. Saiba mais sobre as técnicas neste artigo sobre fisioterapia íntima.

Absorventes resolvem o problema da incontinência?

Não. Eles apenas controlam o sintoma, evitando que a urina escorra para as roupas. O uso contínuo não atua na causa do problema e pode gerar outros desconfortos, como irritações e limitações sociais. Para resolver, é necessário tratar a raiz, geralmente com fisioterapia pélvica ou intervenções indicadas por especialistas.

Fisioterapia pélvica vale a pena?

Sim. Diversos estudos comprovam a eficácia da fisioterapia pélvica na redução ou eliminação dos sintomas de incontinência urinária, com ganhos duradouros na qualidade de vida, autoestima e liberdade nas atividades cotidianas como demonstrado em pesquisas nacionais. O investimento tende a ser menor a longo prazo, comparando-se com o gasto recorrente com absorventes.

Onde encontrar fisioterapia pélvica especializada?

Busque profissionais experientes, que atuem com ética, empatia e base científica, como no projeto da Dra. Andressa Soares, que oferece atendimento personalizado e acolhedor em todas as fases da vida da mulher. Também é possível buscar clínicas e centros de referência em saúde da mulher, principalmente aqueles com atuação interdisciplinar e foco no bem-estar global.

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    Sobre

    Dra Andressa Soares
    Fisioterapeuta Andressa Soares - Fortaleza - Ce

    Fisioterapeuta graduada pela Universidade Federal do Ceará.

    Especialista em Saúde da Mulher e da Criança pela Residência Integrada Multiprofissional da Universidade Federal do Ceará - Maternidade Escola Assis Chateaubriand.

    Mestranda em Saúde da Mulher e da Criança na Linha de Pesquisa em Atenção à Saúde Materna e Perinatal pela Universidade Federal do Ceará.

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